Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR. Portanto assim diz o SENHOR Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR. E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o SENHOR. (Jeremias 23:1-4)” Deus criou você para ser uma estrela com sua própria grandeza, executando o potencial que Ele mesmo lhe deu. E Deus me enviou à terra com uma missão. Só Ele pode me deter, os homens nunca poderão. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Esse blogger tem como objetivo trazer ao público interessado uma verdadeira meditação sobre o que realmente tem levado centenas de pessoas a não irem mais a Igreja. Nosso objetivo é buscar respostas através de cada opinião aqui registrada.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O AMOR DE DEUS


O AMOR DE DEUS

O Amor era, ou melhor, é a mola-mestra de toda a bondade e a graça de Deus para com o Seu povo. Ele nutre por eles um “amor eterno” {cf Jeremias 31:3}. Foi “em amor” que ele “nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para Si mesmo,...” {Efésios 1:5}. Prova disso é, que desde toda a eternidade Ele, “nos fez agradáveis a Si [não “em Cristo” mas] no Amado.” {Efésios 1:6} — note, cuidadosamente, que esta declaração é dada antes que seja feita referência ao perdão dos nossos pecados, no versículo 7. Houvesse assim agradado a Deus, Ele poderia ter evitado a entrada do pecado neste mundo, Ele poderia ter restrito a descendência de Adão às pessoas dos Seus eleitos, e Ele poderia tê-los levado ao céu, sem que tivessem se contaminado pelo pecado e remidos dele, para lá gozarem felicidade eterna. Isso teria sido uma demonstração surpreendente do Seu amor para conosco. Todavia, aprouve a Deus conceder ao Seu povo ainda maiores, mais completas, mais altas, manifestações do Seu amor para e por eles.

Deus amou Seu povo ao ordená-los para a vida eterna (Atos 13:48, Romanos 9:11-13), mas Ele deu prova ainda maior ao tolerá-los caírem num estado de morte espiritual, e então enviar o Seu próprio Filho querido para redimi-los e resgatá-los de tal estado. Há trezentos atrás, o Dr Thomas Goodwin, em sua incomparável exposição de Efésios 1, chamou a atenção para que, “Tivéssemos nós sido trazidos primeiro àquela comunhão com Cristo, a qual teremos no céu após o dia do julgamento, sem ter conhecido nem o pecado ou a miséria, teria sido uma condição realmente boa e abençoada; na qual nos regozijaríamos infinitamente, e teríamos razão em assim tê-lo feito. Mas, certamente, o céu nos será muito mais doce, pelo motivo de havermos uma vez caído em pecado e miséria, e então termos um Redentor que veio e nos livrou de tudo, e então nos trouxe ao céu. Oh, quão doce isso fará o céu se tornar, para vocês!...

“Eu gostaria que vocês observassem que isso pode exemplificar maravilhosa e poderosamente o amor de Deus para conosco. As últimas palavras de Efésios 1:6 são que Deus nos aceitou a Si no [Seu] Amado, enquanto que a primeira parte do versículo 7 são: ‘Em quem temos a redenção pelo Seu sangue.' O que! Era Ele o Amado de Deus, e você, também tem a sua redenção nEle? Deus sacrifica o Seu Amado! Deus nos escolhe para sermos santos no céu Consigo mesmo (versículo 4), para lá sermos filhos com Ele (versículo 5), para sermos o louvor da Sua graça (versículo 6)! Que o propósito permaneça: que eles nunca venham a ser pecadores, que Eu os tenha aqui no céu, juntamente com o Meu Filho. Alguém poderia pensar que Deus pode ter dito isso. Não, Deus teria comandado o Seu amor ainda além. Ele os teria permitido caírem em pecado; e redimi-los. Ele teria sacrificado o Seu Amado. Ele tinha tanto amor em Seu coração, que Ele não o poderia demonstrá-lo a nós senão pelo sacrifício do Seu Amado. De que forma tão esplendorosamente é que Ele demonstrou o Seu amor.”

Que amor foi o motivo, razão principal que levou a Deus a prover para o Seu povo um sacrifício expiador pelos seus pecados, está claro pelas palavras tão bem conhecidas de João 3:16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito...”. Assim também, em I João 4:9, 10, “Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou Seu Filho unigênito ao mundo, para que por Ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós, e enviou Seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Assim os oráculos sagrados celebram a obra da redenção como a mais elevada e mais marcante demonstração e exibição do amor Divino, e nos direcionam a considerar como tal amor agiu no mais elevado grau e com a maior vantagem, para ser visto e admirado por todos os eleitos, como uma fonte inesgotável e infindável de gratidão e de louvor. Quanto mais indignos e mais merecedores de castigo os objetos daquele amor eram em si mesmos — pecadores, inimigos {cf Rm 5:7-10} — quão mais maravilhoso aquele amor. Quanto maior a entrega alcançada pelo amor, e mais caro o sacrifício para proporcionar tal entrega, quão mais é tal amor coroado. Quanto maiores as dificuldades a serem vencidas — pecado, morte, tumba — quão mais foi aquele amor magnificado. Quanto maiores as bênçãos concedidas — justificação, santificação, glorificação — quão mais deve ser aquele amor adorado.

“Nisto estava a ênfase do amor Divino para conosco, que ‘Ele enviou Seu Filho para ser a propiciação pelos nossos pecados' {I João 4:10}. Era pelo amor que Ele restauraria os homens após a Queda; não havia mais necessidade de fazer isso do que criar o mundo. Como isso não acrescentou nada à felicidade de Deus, então o desejo de fazê-lo em nada depreciou tal fato. Não havia mais absoluta necessidade de restauração do homem após o rompimento com Deus, do que um novo reparo do mundo após o dilúvio destruidor. Mas que Ele pode elevar o Seu amor ao mais elevado nível, Ele não somente restauraria o homem, mas antes de deixá-lo permanecer em seu estado merecido de miséria, puniria Suas próprias entranhas para preservar o homem de tal estado. Foi puramente a Sua graça [a qual é o amor concedendo favores, aos que são merecedores do inferno — A.W.P.] o motivo pelo qual o Seu Filho “provasse a morte por todos” os Seus Filhos {Hebreus 2:9}.” (S. Charnock, 1635). Por nosso irmão que já se encontra dormindo esperando o dia do Senhor Arthur W. Pink. Com amor da parte do Pai, Maurio Maciel. Adquira o livro "O PÚLPITO NÃO É FIM" ou convide o autor para estar levando uma palavra edificante ou realizando uma palestra em sua igreja, retiros, encontros ou eventos. Contato pelo e-mail:pregador2007@gmail.com