Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR. Portanto assim diz o SENHOR Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR. E eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão, e se multiplicarão. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o SENHOR. (Jeremias 23:1-4)” Deus criou você para ser uma estrela com sua própria grandeza, executando o potencial que Ele mesmo lhe deu. E Deus me enviou à terra com uma missão. Só Ele pode me deter, os homens nunca poderão. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Esse blogger tem como objetivo trazer ao público interessado uma verdadeira meditação sobre o que realmente tem levado centenas de pessoas a não irem mais a Igreja. Nosso objetivo é buscar respostas através de cada opinião aqui registrada.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A JUSTIÇA DE DEUS



A Expiação de Cristo direciona os nossos pensamentos a Deus como Aquele cuja santidade governante demanda satisfação, cuja inflexível justiça insistiu que suas demandas sejam cumpridas plenamente, e cuja lei reta deve ser magnificada e honrada, antes que qualquer bênçãos resultantes pudessem fluir aos Seus eleitos, considerados como os filhos culpados e depravados de Adão. Deus “ao culpado não tem por inocente” {Êxodo 34:7}. Muito diferente daquilo que se passa por amor na esfera humana, o amor de Deus vai de encontro à lei; não é exercido em desafio à justiça. Deus é “luz” {I João 1:5}, bem como Ele é “amor”; e porque Ele assim o é, o pecado não pode ser ignorado, sua odiosidade minimizada, nem cancelada a sua culpa. Isso é verdade, que onde abundou o pecado, superabundou a graça, Todavia a graça não abundou às custas da justiça, antes, “também a graça reina ‘através' da justiça” (Romanos 5:21).

Mas não poderia Deus remir os pecados do Seu povo sem uma satisfação expiadora? Esta questão nos é respondida de forma explícita e com toda autoridade, em Hebreus 9:22, “... sem derramamento de sangue não há remissão.” Comentando neste versículo em seu memorável livro “The Atonement” (1871), o falecido Hugh Martin escreveu, “Sem dúvida, à primeira vista, este [versículo] parece meramente alegar um fato, sem assinalar um motivo. Parece declarar nada mais do que a verdade histórica, que verdadeiramente Deus nunca remiu os pecados dos homens sem derramamento de sangue. Mas se a ênfase for colocada na palavra “remissão”, e se for tida em mente uma idéia verdadeira quanto à transação que essa palavra representa, notar-se-á que a proposta, “não é remissão sem derramamento de sangue”, não alega meramente o fato, mas também designa uma razão para tal fato —expressar não somente a realidade histórica, mas o princípio fundamental que a justifica, e o qual somente necessita ser cuidadosamente investigado e compreendido, para prover uma resposta satisfatória à questão, ‘Por que Deus não poderia perdoar os pecados dos homens sem uma Expiação ? '

“Pois, quando o escritor inspirado afirma que sem derramamento de sangue não há remissão, é como se ele tivesse dito: “Vocês podem imaginar um perdão sem derramamento de sangue, se quiserem; vocês podem conjeturar, ou invocar, algum outro método de perdão; vocês podem conceber a idéia de Deus lidando com o pecador, e livrando-o da punição devida por suas iniqüidades; sem que estas iniqüidades sejam perdoadas; sem que a penalidade incorrida pelas mesmas seja exigida; sem que a lei a qual eles transgridem seja limpa da mancha de desonra com a qual eles a macularam; sem um sacrifício caro; sem uma propiciação solene; sem um resgate impagável. Mas qualquer transação que esta possa ser, isso não seria remissão . Considerando que seria bem possível para Deus isentar o pecador; anular, através de um decreto meramente arbitrário, e sem qualquer satisfação à justiça divina, o débito que o pecador havia contraído; parar com Sua ira para com os Seus inimigos e retornar ao estado de amizade; dizer, ‘Sejam perdoados os seus pecados, agora vocês não têm nada a temer'; tudo isso, ‘sem derramamento de sangue', sem qualquer sacrifício ou reparação ou expiação: ainda assim tudo isso, no que quer que possa resumir-se, não equivale a remissão . De o nome que lhe aprouver: seja o que for; não é remissão. Pode ser considerado como um equivalente à remissão; pode haver lugar e espaço para o mesmo; pode ser que multidões preocupem-se em averiguar e investigar, ou tenham até mesmo a necessidade de tanto, ou se dêem ao trabalho de buscar. Mas, conquanto isso seja possível da parte de Deus, conquanto possa ser satisfatório para os homens, não se trata de remissão . Pode parecer remissão. Pode dar a impressão de carregar em si tudo aquilo que os não esclarecidos imaginam, quando pensam sobre remissão; mas não se trata de remissão real. Sem derramamento de sangue não há remissão.

“O que a consciência esclarecida de um inquiridor angustiado anseia é “remissão” —remissão de pecado. E o que é isso? É a remoção de culpa; remoção da responsabilidade pela ira de Deus; remoção da Criminalidade ou da iniqüidade. É uma sentença de “ Não Culpado ”. É o reconhecimento da inculpabilidade perante o Santo de Israel; uma posição e relação para com Deus, portanto, na qual a Sua ira seria indevida, injusta, impossível. Isso seria Remissão .”

Não devemos antecipar o campo que esperamos cobrir em capítulos adiante, exceto ao dizer aqui que, o grande problema que confrontou a Deus, e com relação ao qual ousamos dizer que nunca poderia ter sido resolvido seja por inteligência humana ou angelical, foi, como a Misericórdia poderia agir livremente sem insultar a justiça, ou como a Justiça poderia exigir o cumprimento do que lhe era devido sem que as mãos da Misericórdia fossem atadas. Uma solução perfeita e completamente satisfatória para este problema foi encontrada e provida na Satisfação feita a Deus pela mediação do Redentor. É nessa satisfação que “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.” {Salmo 85:10}. É essa satisfação que proporcionou a Deus ser “...justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” {Romanos 3:26}
Por nosso irmão que já se encontra dormindo esperando o dia do Senhor Arthur W. Pink. Com amor da parte do Pai, Maurio Maciel. Adquira o livro "O PÚLPITO NÃO É FIM" ou convide o autor para estar levando uma palavra edificante ou realizando uma palestra em sua igreja, retiros, encontros ou eventos. Contato pelo e-mail:pregador2007@gmail.com

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